Depois de dez dias de férias, eis-me aqui novamente. São muitas novidades importantes, mas eu, mais uma vez, vou ser nostálgica e escrever sobre o passado.
Eu tenho um diário. Escrevo geralmente quando estou triste, porque quando estou feliz eu prefiro mesmo é falar! Mas relendo algumas páginas eu vejo como as coisas passam... Imagine que em um das páginas eu me dizia apaixonada pelo meu ex-namorado, que na época era namorado. Depois de umas três páginas, eu já havia terminado (um namoro de dois anos) e me dizia apaixonada por um antigo affair. ÊÊÊ garotinha volúvel...
Eu tenho um diário. Escrevo geralmente quando estou triste, porque quando estou feliz eu prefiro mesmo é falar! Mas relendo algumas páginas eu vejo como as coisas passam... Imagine que em um das páginas eu me dizia apaixonada pelo meu ex-namorado, que na época era namorado. Depois de umas três páginas, eu já havia terminado (um namoro de dois anos) e me dizia apaixonada por um antigo affair. ÊÊÊ garotinha volúvel...
Depois de uns dois meses eu estava ficando com um português (diversificando nacionalidades). De lá para cá eu mudei bastante, e olha que nem faz muito tempo. Essas escrituras sagradas datam do ano 2004. Fiquei muito mais seletiva, mas muito mais mesmo, a ponto de ficar sozinha até agora (dois anos depois do término do meu último relacionamento). Deixei de lado a filosofia de ficar com os errados por enquanto o certo não chega, e quer saber? Estou muito feliz. Me descobri tão auto-suficiente... Muito bom.
Encontrei listas de desejos, daquelas que se faz no início do ano, sabe? A maioria deles realizáveis, alguns realizados. Eu cresci e evolui, mas algumas fraquezas, hábitos e infantilidades permanecem. Continuo dançando e cantando sozinha no meu quarto para todos os vizinhos ouvirem. Continuo uma das, se não a mais sonhadora das mulheres. Continuo sendo representante de sala (desde o colégio ate agora), ganhei novos amigos e nenhum inimigo. Sou mais amiga da minha mãe e do meu irmão, que sempre têm conselhos bacanas nas horas certas.
Rasguei as fotos do meu ex-namorado e as dezenas de cartas que ele escreveu para mim, rasguei também as cartas de amor que escrevi para paixões não declaradas, como se pudesse me livrar assim das lembranças... Os papéis se foram, mas as histórias continuam na minha mente para serem contadas. Continuo mantendo guardado um segredo. Sofro com paixão platônica, mas a minha paixão pela vida é correspondida.
Troquei a cerveja pelo açaí, troquei antibióticos por homeopáticos, fiz terapia por dois anos e usei florais de Bach. Deixei o budismo, sigo o Kardecismo e acredito em todos os santos e respeito a todas as igrejas.
Equalizei o tempo em que ouço música, agora o Motorhead divide espaço na estante com a Nora Jones e o Almir Sater. As minhas saias ficaram um pouco menos mini (exceto no dia do meu aniversário), agora minhas calças e meus tênis dividem espaço com meus vestidos (vários) e sandálias. Eu continuo passeando entre a segurança e a oscilação de auto-estima, na verdade, acho que as coisas mudaram, mas eu, não muito. Só me adaptei às novas situações.
Um comentário:
eeee nostalgia...
direto do túnel do tempo.
quem vê pensa que você chamou um arqueólogo para decifrar as escrituras antigas... hehehehehe
bjoo
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