Bonitinha, mas nada ordinária
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
EU, REBECA GUSMÃO
Post novo, papo velho. Uma nova leitura acerca do mesmo tema: a imagem que as pessoas fazem de mim.
Mais uma vez eu ouvi, mas desta feita de uma amiga, que eu não tenho cara de uma mulher casadoira e família. Sim, a minha amiga disse que quase não acredita no quanto eu sou apegada à minha família, à minha casa e a idéia de constituir uma família tradicional com marido, dois ou três filhos, dois carros na garagem e um cachorro labrador que vai se chamar Tim Maia.
Papo velho, novas descobertas. Descobri ainda que as pessoas da minha sala na faculdade achavam que eu era lésbica! Sim! Quando ela começou a fazer o trabalho comigo algumas pessoas perguntaram se eu era lésbica e ela afirmou que não. Aí outra amiga acrescentou que não achava que eu fosse sapata, mas que sempre achou a minha voz forte e tals... O fato de ter 1,68 com certeza deve ajudar a reforçar essa imagem. Como diria o Tas: Olha isso! Huahua
Para fechar com chave de ouro, aqui no meu trabalho nós fazemos ginástica laboral. No final tem massagem, e geralmente há uma demanda alta pelos "meus serviços" . As pessoas dizem que eu tenho as mãos fortes. Na última vez em que estávamos na laboral uma amiga estava fazendo massagem na outra e esta segunda reclamou que estava fraco. Quem foi chamada? Eu! Desde então o meu apelido aqui é Rebeca Gusmão. Daí o nome do post.
Quero agradecer a você, leitor e a minha terapeuta Drª Rubia por interessarem-se pelos meus papos velhos e repetitivos...
domingo, 13 de setembro de 2009
A QUAL CASTA VOCÊ PERTENCIA NOS ANOS 80?
Esse método era um verdadeiro desafio. Tínhamos que prestar muita atenção ao rádio e conhecer bem as músicas, além de exercer o atletismo em sua plenitude. Aos primeiros acordes você tinha que correr, saltar sofás e mesas de centro para chegar até o aparelho de som e soltar a famigerada tecla pause, e mesmo assim você perdia o começo da música. Mas quem ligava? Era uma conquista conseguir gravar o seu som preferido da rádio. Chato mesmo era o locutor que teimava em soltar a vinheta da rádio bem pertinho do refrão da música. Isso ‘miava’ a fita que tocaria na festa da garagem com o portão coberto com lona. E disso, você lembra? Tô velha mesmo hein? Aff..
Isso se repetia na gravação dos videoclipes. Sim, na ausência do computador nós gravávamos os videoclipes em fitas que cabiam duas horas de vídeo. Nessa época já havia mais fontes, o Clip Trip, comandado pelo Beto Rivera era a maior delas, já que a MTV engatinhava e era privilégio para os poucos brasileiros que tinham televisores em modelos novos que somente conectados ao vídeo cassete faziam o canal ‘pegar’.
A mecânica era a mesma, mas a dinâmica era um pouco diferente. A fita ficava lá esperando por enquanto nós tentávamos adivinhar qual era a ordem dos 10 clipes mais votados da semana e torcendo para o nosso não ser o primeiro lugar. Nesse caso ser o primeiro colocado significava merda, porque além de ficar por último no programa terminava sempre com os letreiros subindo. Dava raiva... Bons tempos esses.
Mas as coisas ficavam um pouco mais fáceis se você tinha maior poder aquisitivo, porque aí você comprava os discos de vinil ou uma fita K7 ou então os seus pais compravam um aparelho de som com duplo deck _ para quem não é filho dos anos 80, esse é o aparelho com duas entradas para fita K7_ e você gravada de um amigo.
Houve um tempo em que a população se dividia em duas castas: a composta pelos donos de um aparelho de som com duplo deck e um vídeo cassete com quatro cabeças (até hoje não sei a diferença do de 4 com o de duas ...) e os donos 'do som' com um toca fitas e um vídeo cassete de duas cabeças. Eu pertencia à segunda.
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