domingo, 4 de janeiro de 2009

QUANTO CUSTA SABER QUE ELE NÃO SERVE PARA VOCÊ?


Mais uma investida, mais uma vez planos por água abaixo। Na verdade eu já sabia. Sempre dizem que não devemos desistir na primeira tentativa, mas quando se trata de química isso não é nada prático. Eu explico melhor.

Eu saí com uma pessoa bem legal no ano passado (parece que faz tempo, mas quando me refiro a esse ano passado quero dizer outubro, somente três meses atrás), mas a química não rolou. Ele me tratou muito bem, foi um verdadeiro gentleman. Me levou para jantar em um restaurante japonês fofo na Vila Madoca, depois fomos à uma balada, e logo que percebeu que para um primeiro encontro uma balada não seria nada adequado, ele logo tratou de me tirar daquela barulheira. Depois de ter sido tão bem tratada, acabei ficando com o rapaz. Olha o que não faz a carência... que puxa!!! Beijinhos aqui, beijinho ali, a coisa foi esquentando, e eu achei por bem parar por ali mesmo. Carência tem limites...

Continuamos a nos falar pelo MSN (essa ferramentinha nesses casos é do mal!) e na semana passada ele me chamou para sair novamente. Sempre com aquele jeito bacana, educado, enfim, o cara perfeito para a garota imperfeita. Novamente aceitei, mas agora com um propósito diferente: testar e ver mesmo se poderia dar certo. O cara é legal, já foi casado, mas não tem filhos, vem de uma família bacana, é gentil e tudo o mais e eu estou mesmo querendo namorar sério. Por que não?

Voilà! As 15hs eu estava descendo a escada do meu prédio para encontrá-lo para o que seria um almoço no restaurante japa porque eu escolhi (olha que fofo da parte dele!) e um cinema. É claro que não encontramos restaurante nenhum aberto a essa hora, e depois de rodar alguns minutos com ele no carro já percebi que não ia dar. Ele é fofo, legal, responsável, enfim, tem todos os atributos de um bom rapaz para se namorar, mas não dava, não rolou mesmo. Foi aí que o meu comportamento mudou. Eu teria que agir como uma amiga, e não como pretendente. E entre um semáforo e ouro a mão dele deslizava no meu rosto, tirava a minha franja dos meus olhos e eu morrendo de medo de ele tentar me beijar e eu ter que desviar... não queria que fosse assim, sei lá...

Mas resolvemos comer na Applebee’s. Ele já havia ido, mas eu nunca. O lugar fofo, como só ele poderia escolher mesmo. Nos acomodamos em uma mesa. Papo vai, papo vem, e ele sentou-se ao meu lado e novamente tentou investir, e eu sequer olhava para o rosto dele com medo da investida. Não queria mais me enganar e não podia mais enganá-lo. Eis que chega momento da conta, foi aí que encontrei a oportunidade de dizer + ou _ que não iria rolar nada. Santa criatividade, Robin! Quando a dita cuja chegou eu logo a peguei e disse que iríamos rachá-la. Por que eu fiz isso? Segue abaixo o diálogo.

- Nós vamos rachar essa conta (disse eu)
- Não, eu te convidei, portanto, eu devo pagá-la. (disse o gajo)
- Mas você me convidou e nós viemos como amigos, portanto devemos rachá-la, não? (preciso mencionar que foi a autora de tamanha delicadeza em palavras??? Eu sou mesmo uma ogra, a descendente mais próxima do homem de neanderthal!!!)

Não sei o que foi pior, me esquivar feito sabonete molhado na mão de bebê de todas as investidas dele ou dar essa resposta super, hiper, mega, super, blaster ríspida. Por que eu sou assim????
Bem, mais o que justifica o título do post é que a conta deu 110 reais e eu paguei 50 pilas! Além do peso na consciência de ter tratado mal, aliás, isso não foi tratar mal, foi simplesment "não dar o trato" que ele desejava, eu paguei um almoço bem carinho... mas valeu a pena. Agora eu já sei que ele não será meu namorado. Mesmo ciente de que perdi o que as sogras chamariam de partidão, eu acabei com a minha dúvida.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

AS FESTAS DE FIM DE ANO Parte 1

Ah, as festas de fim de ano! As comidas, os trajes e suas representações por essa blogueira que vos escreve.

A festa da fé!

Todos os anos, graças ao meu bom Deus, a mesa está farta como, aliás, reza a tradição das reuniões da família Buscapé Moura. O diferencial vem por conta a fé que aumenta a cada ano. Há tempos atrás, principalmente quando a minha família ainda era budista, o Natal era só para a troca de presentes mesmo, era sim a festa comercial que grande parte das pessoas acredita ser hoje. Mas a minha família vem remando contra a maré. Agora que quase todos nos tornamos cristãos, mais especificamente dizendo, espíritas, o natal é realmente a festa de Jesus. Ele é o aniversariante. 

A meia noite, depois de nos abraçarmos, fazemos uma oração agradecendo pela presença do mestre em nossas vidas, por todas as bênçãos e inclusive pela
benção de podermos reunir a família em torno de uma mesa farta para comemorar o aniversário mais importante de todos ali. É massa!

Nunca me imaginei escrevendo sobre Jesus. Achava piegas, relacionava logo ao estereótipo de crente e
tals...  Ainda bem que as pessoas mudam. Eu, pelo menos, mudo.

AS FESTAS DE FIM DE ANO Parte 2

Continuando; depois dos abraços, do pai nosso de mãos dadas, do agradecimento por ter com quem comemorar a data e desfrutando de tudo iso com saúde tudo o mais, nos sentamos à mesa para desfrutar das iguarias gastronômicas feitas com todo o carinho para a família. 

A festa gastronômica

Segundo a tradição, o Natal sempre era comemorado na casa da minha mãe (também conhecida como minha casa) e o ano novo a farofa era na casa da minha tia em Santo André. Na sexta feira santa a bacalhoada e a frigideira de bacalhau também ficavam por conta da minha mãe, mas o meu tio comprou uma casa bem bacaninha e as coisas ficaram mais balanceadas agora. Natal na casa do tio, ano novo na casa da tia e sexta feira santa aqui em casa. Mas o mais importante é que sempre nos reunimos, e família buscapé Moura reunida é tudo de bom.

Mas eu quero chamar atenção para uma coisa: porque as comidas de fim de ano têm uvas passas e frutas cristalizadas a granel? Você pega um pedaço de perú, e vai todo contente pegar a farofa com o quê???? Uvas passas e frutas cristalizadas.

E arroz branco? Vem acompanhado do quê? Uvas passas e frutas cristalizadas. E a salada de salpicão? Ganha um doce quem adivinhar o que tem nela! Para que toda essa infestação de uvas passas e frutas cristalizadas? Houve um tempo em que eu não gostava e ficava separando, mas aí esses ‘detalhes gastronômicos’ começaram a infestar todos os pratos, acabei desistindo de separar e hoje até gosto. Fazer o que ?

FESTAS DE FIM DE ANO Parte 3

Bem, mas o que interessa é que 2008 foi um ano cheio de realizações e acontecimentos e eu já estou ansiosa para 2009. Mas é sempre bom retomar aquela listinha feita no início do ano para ver o que conseguimos realizar ?

 Em 2008 eu...

  • Mudei de estágio três vezes, e na terceira fui efetivada;
  • Terminei a faculdade;
  • Economizei dinheiro; (e já gastei por uma boa causa, mas este mês mesmo já comecei a economizar novamente)
  • Escrevi um livro;
  • Plantei uma árvore; (iiiiihhhh....)

 

Estava na minha lista  eu não cumpri:

 

  • Não voltei a ler um livro por semana como fazia antgigamente;
  • Não aprendi a tocar violão;
  • Não namorei;

Mas sempre há como remanejar uma coisa aqui e outra ali, e foi isso o que fiz. Além disso, acrescentei outras coisas que surgiram no meio do caminho:


  • Posterguei a experiência de morar fora por um ano e meio ou dois máximo. Vou para estudar, e não ser babá;
  • Publicarei o livro;
  • Voltarei a ler um livro por semana;
  • Cursarei  pós-graduação;
  • Elaborarei a tese de mestrado paralelamente a pós e já comecei a me preparar para cursá-lo fora (boa troca, não? De babá para mestranda em jornalismo, acho q é por aí mesmo);
  • Aprenderei a tocar violão;
  • Farei aulas de roteiro e produção;
  • Quitarei dívidas chatinhas q eu venho mantendo ao longo dos anos da faculdade;
  • Trocarei de emprego; (sim, acabei de ser efetivada, mas quero trabalhar em redação, mas isso só lá para o fim do ano...)
  • Farei  aulas de volante e comprar um carro;
  • Retocarei  a minha tatoo;
  • E uma das principais coisas: tenho que ser uma pessoa melhor com a minha mãe e com meu irmão. Não consegui me livrar desse gênio de cão que tenho e continuo sendo explosiva. Odeio magoar as pessoas que amo e preciso melhorar isso urgentemente!!!

 Mas eu acho que é isso. Comecei o ano bem. Pelo menos tenho as coisas que desejo planejadas em um papel, e não está nada fora do meu alcance. É só me organizar, que é o que estou fazendo.

Dos mil e oito foi um ano agitado, mas foi muito bom para mim e algo me diz que 2009 será ainda melhor!

No mais, um excelente 2009 para todos que me lêem por aqui e que nenhuma crise financeira, enchente ou qualquer outro fenômeno natural ou fabricado elo homem nos deixe esmorecer.

Como daria a minha amiga K Azenha: 2009 vai ser um ano 10!

 

Grande beijo a todos!