Cansei de nostalgia. A fase introspectiva passou. Agora é hora de voltar à sacanagem, ao sarcasmo e à comédia da vida real. Esse post será o primeiro de muitos sobre o assunto constrangimento. Enjoy it!
Antes de ontem eu passei por uma dessas. Fui a uma lanchonete, fiz o meu pedido, e after the breakfast (eram nove da manhã), perguntei à garçonete onde ficava o banheiro. Ela, com toda a sua simplicidade, disse que para usar o banheiro era preciso pegar a chave do mesmo no caixa. Hein???
Antes de ontem eu passei por uma dessas. Fui a uma lanchonete, fiz o meu pedido, e after the breakfast (eram nove da manhã), perguntei à garçonete onde ficava o banheiro. Ela, com toda a sua simplicidade, disse que para usar o banheiro era preciso pegar a chave do mesmo no caixa. Hein???
Lá fui pegar a chave do banheiro com a caixa que até tentou ser simpática para deixar a situação menos constrangedora. Várias coisas passaram pela minha cabeça na hora em que eu peguei a chave. A primeira é que dependendo do tempo que eu ficasse no banheiro não só a caixa, mas a balconista e alguns clientes, que assistiam à cena fingindo não saber do que se tratava, saberiam o que eu iria fazer lá. Se fosse só um xixizinho tudo bem. Rapidinho. Mas se fosse fazer o número dois, todos saberiam e seria mais constrangedor. Porque será que fazer o número dois é mais constrangedor?
Bom, voltando ao assunto, o segundo pensamento que passou pela minha mente foi uma combinação de dois sentidos: A visão e o tato. Primeiro eu peguei a chave e notei que tinha algo de estranho e depois, quando olhei com mais atenção, eu vi. Ali estava ele, um chaveiro feito com um teco de cabo de vassoura. Isso mesmo, o chaveiro da chave do banheiro era um pedaço de cabo de vassoura que media uns 15 centímetros.
No percurso do caixa até o banheiro eu fui pensando o que os donos daquele estabelecimento queriam ao obrigar às pessoas a pegarem uma chave para usar o banheiro e ao colocarem um chaveiro feito de cabo de vassoura (será que é multiuso?) que nem dava para dar uma disfarçadinha na mão. Todos veriam que a chave do banheiro vinha com brinde... Mas ao chegar à porta do banheiro eu tive outra surpresa: Havia um cartaz com os dizeres “Taxa para usar o banheiro R$1,00” Para meu alívio, eu não tive que atravessar o salão da lanchonete de novo com a bendita chave multiuso na mão. Em baixo dos dizeres, em letrinhas minúsculas estava o complemento da mensagem: “Para quem não consumiu”. Ufa!
Usei o banheiro o mais rápido que pude, lavei as mãos na pia que ficava do lado de fora do banheiro (pasme!) e devolvi a chave na mão da caixa. Acho que em tempo recorde. E agora, compartilho com vocês esse primeiro de muitos relatos de situações constrangedoras as quais vivi.
Um comentário:
êêê beleza!
chaveirinho virado no jiraya esse... huauauahuahuauauhahhua
catastrofico imaginar a cena... deixa pra lá...
bjo
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