sábado, 12 de maio de 2007

SITUAÇÕES CONSTRANGEDORAS DO DIA-A-DIA. PARTE 3


Eu pelejei, mas consegui lembrar de mais uma situação vexatória vivida por mim há algum tempo. Acho que estou com Alzheimer...

Nesse mico eu ainda era meio baixinha. Isso fez uma grande diferença, acredite. O ônibus estava lotado, e para não ter que ficar naquele 'esfrega-esfrega' de bunda, que eu odeio, me dirigi ao fundo do mercedão. Não havia lugares para segurar, então me virei como pude para alcançar um corrimão daqueles que ficam no alto e nos fazem alongar os braços sem querer.

Havia uma curva no meio do caminho, no meio do caminho havia uma curva. E ela era beeeeem acentuada.

Bom, resumo da ópera: Na hora curva, o motorista a fez tão fechada e tão ‘seca’ que os meus pés se levantaram do chão me fazendo ficar suspensa no ar por alguns segundos. Eu agüentei os meus 50 e poucos quilos nos meus braçinhos secos, segurando naquela barra de ferro por um período que parecia ser o mais longo da minha vida!

E não foi só isso. Meus pés ficaram batendo hora na sacola, hora na perna de uma senhora que estava próxima, e a astronauta lá, fingindo que voava. Eu simplesmente não conseguia colocar as patinhas no chão. Quando pensava que meus braços já não agüentariam mais o peso do meu corpo a curva enfim acabou.

Eu fiquei uma semana com dores musculares depois dessas flexões forçadas. E com certeza, as pessoas presentes no espetáculo voltaram para casa com uma história hilária para contar.

Tudo isso aconteceu graças à lei da gravidade e ao motorista, que com certeza deve ter tirado porte de arma, e não CNH. Mais uma compartilhada com vocês!

3 comentários:

NaTeia disse...

Muito comédia!!! hahahahaha

Poderia ter sido bem pior...

Imagine-se de costas para uma porta aberta no buzão naquela situation.....rssssssss

Kimera Kenaun disse...

querida, vc ñ só comprovou a lei da inércia, como foi contra a da gravidade... Depois dessa só falta vc dirigir um mercedão com um chiclete mascado, aí vc ganha título de Magaiver... Boa semana

Elmo SR disse...

Creio ter sido o melhor caso contado no seu blog.