domingo, 16 de março de 2008

DO MAL-SUCEDIDO CINEMINHA DE FIM DE SEMANA E DA VERGONHA ALHEIA




Primeiro devo desculpas pela ausência. Mas em compensação, há várias coisas para contar...

Vamos a mais divertida delas: a famigerada sessão de cinema de domingo passado.

Eu amo cinema. Se quiser me agradar me chame para ir assistir um filminho. É satisfação garantida. Mas como todas as regras têm a sua exceção...

A ‘espartalhona’ – capítulo 1

Domingão, um dia após a comemoração do meu aniversário, um affair me chamou para ir ao cinema. Eu estava meio down, porque apesar de ter comemorado o meu aniversário com alguns dos meus melhores amigos no dia anterior eu estava me sentindo super sozinha. Depois de ficar três anos ‘alone’, há horas em que a independência total fica até meio sem graça... Mas enfim, convite aceito, lá vamos nós!

Aproveitei a oportunidade para dar um ‘Up’ na auto-estima. Coloquei um vestidinho simples e discreto, como a ocasião pedia, porém lindo. É muito bom sentir-se bonita, e funciona, viu? Rendeu boas olhadas pelo shopping e algumas bem insistentes do affair. Essas olhadas funcionam como um antibiótico contra a baixa auto-estima. Se você é mulher, sabe do que eu estou falando.

Bem, chegamos à fila do cinema. O shopping ABC Plaza não está entre os meus preferidos, principalmente pela pobreza de variedade de filmes em cartaz. Mas essa foi a opção que cabia no momento, já que era domingo, já passava das sete horas da noite e eu queria chegar cedo em casa. Fiquei com medo de escolher o filme. Para contar o motivo, vou ter que fazer um adendo e voltar um pouco no tempo...

A ‘espartalhona’ – Sumário.

No mês passado conheci esse rapaz pela internet. Sim, pela net mesmo. Eu não saio muito de balada, e quando o faço, não gosto de sair ‘pegando’. Não me interesso por nenhum cara do meu trabalho, e nem tão pouco da faculdade. Quando vou ao cinema, teatro ou coisa assim, o faço sozinha ou com a minha mãe e/ou irmão. Sendo assim, onde é que uma mulher que tem essa vida social 'agitadíssima' poderia conhecer alguém? Onde? Onde? Onde?

Então, como estava dizendo, nos conhecemos na net e depois de alguns dias nos falando resolvemos nos 'conferir' pessoalmente. Ele veio me pegar em casa e fomos a esse mesmo cinema desse mesmo shopping que falei anteriormente. Eu havia ‘arquitetado estrategicamente’ uma lista de filmes possíveis que, se não agradassem pela qualidade, poderiam ao menos contribuir para a nossa atualização sobre o assunto sétima arte. Opção 1: Blockbusters. S
empre funcionam, porque pelo menos se o filme é ruim, você foi mais um dos babacas que assistiu e pode falar mal com propriedade,
Opção 2: Filmes que concorreriam ao Oscar, (a premiação ainda não havia ocorrido), algo mais interessante para pessoas de bom gosto, ou ‘antenadas’ com o mundo em que vivem.

Eu havia sugerido que assistíssemos “Onde os Fracos não têm vez”, que seria uma ótima pedida (veja porque clicando aqui). Mas tive que assistir depois com o meu irmão. O filme escolhido foi “Eu sou a lenda”. Beleza, entraríamos no clube dos babacas. Sem problemas.

Cinema cheio. Nos sentamos nas primeiras cadeiras, fato que já rendeu algumas reclamações do ‘gajo’. Está certo, eram bem humoradas, sempre finalizadas com uma piadinha, mas reclamação é sempre reclamação. Depois de 15 minutos de trailer e mais algumas ‘reclamações cheias de humor’, o filme começou.

Está certo que este filme é mais do mesmo. Aquela velha história do mundo infectado por um vírus que transforma as pessoas e vampiros, zumbis, ou sei lá o quê, e o um dos poucos sobreviventes encontra o antídoto morre como herói. (Ih, contei o final... he, he, he).

No fim da lenda, quer dizer, do filme, mais uma reclamação seguida de uma serie de piadinhas, desta vez referente ao final do longa. E olha que o filme é até legalzinho... enfim, saímos rapidinho em direção ao carro. Não houve convite para um refri, uma pizza ou algo do gênero. Bem desagradável porque sou mulher à moda antiga e gosto de ser galanteada. Wathever...

Bem, muita coisa aconteceu desde então, mas voltamos a nos falar pelo msn depois de umas duas semanas do fatídico cinema e rolou um novo convite para outro filme, e é aí que começa realmente a história.


A
‘espartalhona’ – Parte 1 – Voltando para o início...

Enfim, acabei tentando ‘emplacar’ outro filme de minha preferência, principalmente depois que vi a escolha do moçoilo. Da forma mais discreta possível, sugeri que assistíssemos Juno ou Bee Movie, mas não obtive sucesso. Sabe qual foi o filme escolhido por ele: que rufem os tambores... “Os Espartalhões” HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHAUAHUA.

Meu Deus, mal pude acreditar, mas paguei para ver, aliás, ele pagou, né? Ao entrarmos no cinema ele pôde escolher o lugar, já que se tratava de uma sessão vip. Eu, ele e mais meia dúzia da gatos pingados. O filme começou e eu confesso que até me senti bem. Precisava dar mesmo umas risadas e esperava que o filme fosse algo como “Todo mundo e pânico”, ou “American Pie”. E, além disso, fiz uma coisa que nunca faria em outra situação. Nunca entraria numa sala de cinema para assistir uma obra desse naipe, e é bom quebrar dogmas de vez em quando.

Tenho uma pergunta a fazer: Você já sentiu vergonha alheia? Quero dizer, já sentiu vergonha por outra pessoa? Eu senti isso naquela noite. O filme era tão ruim, tão sem graça, que eu não conseguia rir nem para disfarçar. E como não sou boa em fingimento, então, tentei deixar o meu acompanhante ‘menos sem graça’, e as risadas foram trocadas pela expressão “Nossa, que tosco!”, só para não pairar o silêncio total. Mas no fim das contas, acho que seria melhor ter ficado calada mesmo.

Com uns 15 minutos de filme, veio a pergunta que ninguém quer responder nessa situação, mas no caso dele, ela já veio como uma afirmação: “Você não está gostando do filme né?” E eu, tentando disfarçar “É... bem... é que eu não gosto muito deste tipo de filme sabe?” Depois disso, as risadas espontâneas do rapaz _sim, ele estava realmente achando o filme engraçado_ ficaram esparsas até sumirem de vez e serem substituidas por... ganha um doce quem adivinhar: reclamações bem-humoradas acompanhadas de piadinhas no final.

Bem, dessa vez pelo menos, ele me convidou para comer um docinho e conversamos um pouco. Aí comentamos sobre o filme e ele quis justificar que havia muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, o que fez com que a qualidade caísse. Putz, que é isso? Era melhor ele ter falado “O filme foi mesmo uma merda, né?”, mas enfim...

Na volta sim, dei muita risada, porque ele me mostrou um cd que havia gravado, e inclusive me presenteou com o mesmo. Entre os artistas estão Rita Cadilac, Gretchen, Sidney Magal, Odair José, entre outros. Passei a semana inteira ouvindo e rindo.

A ‘espartalhona’ – ‘Gran finale’

Ontem fui churrasco na casa de um amigo meu da facul, e batendo papo com a minha amiga, sobre a vida, começamos a falar sobre homens. Um assunto recorrente em rodas de amigas, principalmente as solteiras e bem-resolvidas ;).

Fato é que a K me contava que está saindo com um rapaz, que segundo ela, pouco ou nada tem
a ver com a sua realidade, e eu, até então, achava que a minha amiga estava sendo seletiva demais. Até que ela me contou ter ido ao cinema e eu a cortei falando que havia assistido “Os Espartalhões”. Ela riu muito, dizendo que também assistira a esse filme, e que a escolha também havia sido feita pelo par dela, nas mesmas condições em que o meu par havia feito. Nós rimos muito, mas muito mesmo, de mais essa tragicômica conhecidência nas nossas vidas afetivas. Só então eu pude entender porque ela achava que não tinha nada a ver com o ‘espertalhão' que a acompanhara no cinema.

Aí, fomos para a parte analítica da coisa. Não foi a predileção dos rapazes pelos filmes que decepcionou, é que junto a isso há muitas outras coisas. O gosto pessoal conta, e muito, na hora de escolher um relacionamento. Não dá para convivermos com certas diferenças.

Agora eu me questiono: porque nós, mulheres inteligentes, independentes, bonitas, legais, e principalmente modestas, não estamos achando companhias que combinem com o nosso estilo, nem mesmo para pegar um cineminha se quer? Fancamente, pôxa!

CURTAS




Estas unhas não me pertencem, elas são só uma referência à palavra curtas. Entendeu? rsrs








Do fatídico e-mail para os professores...

Fui procurar os professores envolvidos _em diferentes graus_ na história, e tudo acabou bem. Um dos professores, o que respondeu ao e-mail sendo um pouco grosso, me pediu desculpas e eu aceitei e também pedi desculpas pela forma como havia escrito o e-mail forma essa, devo assumir, não muito polida... É fogo escrever e-mail na hora do nervoso... Só fiquei chateada com o outro professor que me chamou de agitadora... mas depois desta, ele não merece lá muita consideração...

Do meu aniversário...

Comemorado em uma balada temática dos anos 50 e 60, no dia 8 de março, um dia depois da data real. Foi uma galera muito legal, inclusive o meu professor de inglês, Dave, e a sua esposa, Ana, que abrilhantaram a noite. A galera mais chegada da facul estava presente, só faltaram algumas pessoas que não puderam ir, mas eu os perdôo. Foi 10! Obrigada por terem ido, galera!

Do TCC...

Meu trabalho de conclusão de curso está empacado. Não estou exatamente no grupo que queria, não estou trabalhando o tema que queria, não estou satisfeita com a mídia escolhida. Enfim, estou fodida!


Do meu estágio...

Ainda continuo lá, diferentemente do que havia afirmado na minha promessa de início de ano, mas vou mudar, me aguardem!!!