Quatro calças jeans, meia dúzia de blusinhas, duas jaquetas, três blusas de frio, dois pares de botas, um MP3. Uma bolsa grande onde caiba tudo isso e mais um livro, a blusa, que geralmente vira bagagem no meio do dia, uma necessarie e um celular. Esse é o quite de sobrevivência da estagiária de jornalismo que vos escreve.
O dia começa cedo, ás 5h00. Levo uma hora para jogar os cobertores de forma mais ou menos organizada dentro do baú, beber um café com leite quente, comer um pão na chapa e me vestir. Essa ultima parte, aliás, é a mais rápida. Afinal, são poucas as opções no armário...
O fretado me pega na esquina de casa às 5h50. Durmo durante as quase duas horas de viagem. Ao descer do ônibus ligo o meu MP3, geralmente em uma música agitada, para chegar acordada e animada no estágio.
Sou caxias, chego sempre antes de todos. Mas não é de graça. Também não sou tão certinha assim (vide nome do blog). Chegar mais cedo me dá a liberdade de checar meus e-mails, dar uma 'zapeada' na net e ler os jornais em paz.
O dia começa cedo, ás 5h00. Levo uma hora para jogar os cobertores de forma mais ou menos organizada dentro do baú, beber um café com leite quente, comer um pão na chapa e me vestir. Essa ultima parte, aliás, é a mais rápida. Afinal, são poucas as opções no armário...
O fretado me pega na esquina de casa às 5h50. Durmo durante as quase duas horas de viagem. Ao descer do ônibus ligo o meu MP3, geralmente em uma música agitada, para chegar acordada e animada no estágio.
Sou caxias, chego sempre antes de todos. Mas não é de graça. Também não sou tão certinha assim (vide nome do blog). Chegar mais cedo me dá a liberdade de checar meus e-mails, dar uma 'zapeada' na net e ler os jornais em paz.
Releases, follows, e agendamentos de entrevistas, patadas da chefe e dos clientes se sucedem durante as oito horas em que lá permaneço. Ao término do expediente saio correndo para o ponto onde o fretado me pega. Mais duas horas (se não tiver trânsito) em direção à faculdade.
Depois de um mês de tudo isso eu recebo a recompensa, que é mais intelectual do que financeira, é lógico. O dinheiro do pagamento nem mesmo passa pela mão da “dura” aqui. Ele só é transferido do banco para os credores.
É inglês, é cartão de crédito, é gasolina que racho com a carona... Não sobra nada, mas nada mesmo. Aliás, até falta. Aquela bota, aquela calça, o cinema semanal que, com essa dureza toda, passará a ser quinzenal, ou até mensal; o show, o teatro... Pôxa vida, só em pensar da uma tristeza...
Depois de um mês de tudo isso eu recebo a recompensa, que é mais intelectual do que financeira, é lógico. O dinheiro do pagamento nem mesmo passa pela mão da “dura” aqui. Ele só é transferido do banco para os credores.
É inglês, é cartão de crédito, é gasolina que racho com a carona... Não sobra nada, mas nada mesmo. Aliás, até falta. Aquela bota, aquela calça, o cinema semanal que, com essa dureza toda, passará a ser quinzenal, ou até mensal; o show, o teatro... Pôxa vida, só em pensar da uma tristeza...
Mas beleza. Como diria o ‘grande’ Nelson Ned, "Tudo passa, tudo passará!" E eu estou aproveitando a fase. Já notei que aprendo mais com as dificuldades do que com as facilidades, com os erros do que com os acertos. Não sei se isso é bom, mas...
Com certeza, essa experiência profissional e todos os percalços a ela relacionados, incluindo o baixo salário, a pouca habilidade na nova tarefa, a distância de trajeto, entre outras coisas, fazem parte de um grande apanhado de lições que eu vou levar pela vida inteira.
Com certeza, essa experiência profissional e todos os percalços a ela relacionados, incluindo o baixo salário, a pouca habilidade na nova tarefa, a distância de trajeto, entre outras coisas, fazem parte de um grande apanhado de lições que eu vou levar pela vida inteira.
Na facul, outras pressões e novas dores de cabeça. Trabalhos que geralmente dependem de outras pessoas para se concluirem, coisas que parecem não dar certo... Putz! É sacal! Mas no fim, a lei de Murphy e a tropa de elite dos anjos da guarda conspiram a meu favor. É incrível como, de uma forma ou de outra, tudo acaba se acertando.
Volto para casa, tomo banho, troco umas palavras com a mamãe e com o brother e vou dormir cansada, pensando no que não tive tempo de fazer hoje, no que terei que fazer amanhã, nas atividades da facul, no blog (já notou o grande intervalo de tempo entre a última postagem e hoje?). E mais: Como encaixar o que eu não fiz hoje na rotina de amanhã, a próxima empreitada na carreira (esse estágio é só o começo), em como não enlouquecer...
Enfim, não vejo a hora de terminar essa faculdade. Mas olhe só que estranho: No meio do ano que vem vou me preparar para o vestibular. Sim, de novo! Agora vou estudar psicologia. Não é gozado? Eu não vejo a hora de me livrar dessa faculdade para entrar em outra.
Acho que meu problema, ou minha virtude (depende do ponto de vista) é alimentar uma ânsia muito grande por viver situações novas. Às vezes me sinto culpada, achando que poderia curtir mais intensamente o momento. Mas o meu otimismo exacerbado sempre me faz pensar que o melhor ainda está por vir.
Eu definiria o meu momento assim: eu amo a minha vida e amo viver. Mas eu quero mais!!! Assim o conflito interno fica mais ameno...
2 comentários:
sabe? sempre achei que "mais" não combina com "ameno". bisoux!
Estou usando toda a liberdade editorial que me é permitida no meu espaço! ;-)
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