- Duas esfihas e um suco de laranja R$ 4,50
- Entrada na exposição do Aleijadinho R$0,00
- Entrada no Workshop R$0,00
- Entrada no sarau R$0,00
- Garrafinha de água inflacionada R$ 2,00
- Ingresso “Educação Sentimental do Vampiro” R$3,00
- Ingresso “Ariano” R$7,00
- Milho verde “Jesus me leve” da Paulista R$2,00
- Refrigerante de lata R$2,00
- Bala R$1,00
- Total R$21,50
Onde se divertir tanto por tão pouco?
Não há desculpas para quem quer se divertir em São Paulo. Nessa cidade há de tudo. Caro, em conta, barato e de graça. E tudo de muito boa qualidade.
Não tem companhia?
Também não é desculpa. Eu fiz isso tudo sozinha, e foi mito bom. De verdade.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
SALDÃO DO FERIADO
O FERIADO MELHOR APROVEITADO PARTE 1
Feriado prolongado em casa é tudo de bom, principalmente quando está calor. É ótimo tirar o vestidinho e a sandalhinha do armário para curtir mais a vontade a megalópole, e não a praia! É muito bom remar contra a maré, especialmente nesses dias.
Na quinta, dia 11, véspera de feriado, a Avenida Paulista abriu seus vários espaços culturais para o evento “Corredor Literário na Paulista”. Workshops, sarais, apresentações ‘pocket’ de teatro, debates, palestras, enfim, quase tudo o que se refere à cultura estava lá para ser visto por quem passasse.
Como eu trabalhei nesse dia não pude aproveitar, mas em compensação no feriado… Acordei tarde (eu também sou filha de Deus) e depois de tomar um café da manhã reforçado, me dirigi ao local que seria então o meu “antro de perdição” até sabe lá Deus que hora.
Fui ao Instituto Cervantes, onde a palestrante fez o favor de não comparecer, o que foi ótimo no fim das contas. Conheci uma senhora,a Dona Leontina, muito simpática que “me carregou” para um Workshop sobre blogs e podcats.
Um dos palestrantes, o Diego, trabalha na faculdade onde eu estudo. E olhe só que mundo pequeno, o cara conhece tudo e mais um pouco sobre um assunto pelo qual eu me interesso. Eu o vejo ao menos uma vez por semana na faculdade e nem sabia do interesse dele pelo assunto…
Além dessa, tive outra grata surpresa: encontrei um colega com quem estudei no colegial (olha que faz tempo hein!) e descobri que ele está cursando psicologia, a minha próxima faculdade, também na faculdade onde eu estudo.
Depois desse Workshop eu fui ‘camelar’ pela Paulista e ver os sarais. Adoro ouvir as pessoas falando para os passantes e ver como são corajosos esse artistas anônimos.
Já era noite, mas eu não queria voltar para a província ainda. O que fazer? TEATRO! Para fechar o dia com chave de ouro decidi assistir à peça “A vida sentimental do vampiro”, de Dalton Trevisan, no teatro popular da Fiesp.
Antes de entrar no teatro, e depois de comer um milho verde na embalagem de plástico de hamburger e beber um refri, dei uma passadinha na feira do livro, que foi alocada no subsolo do prédio da Fiesp. E quem eu encontro lá? A Dona Leontina, aquela senhora que me carregou para o Workshop de blogs e afins.
Eu estava me programado para voltar à Paulista no sabadão, mas a Dona Leo me deu uma super dica. No dia seguinte, sábado, seria o penúltimo dia de exibição da mostra “Aleijadinho e Seu Tempo - Fé, Engenho e Arte” no Centro Cultural do Banco do Brasil. Ela me disse que havia visitas monitoradas que eram bem bacanas. O corredor literário estava legal, mas a proposta do estava imperdível.
Fiz tudo isso e ainda havia o sábado e o domingo.
Na quinta, dia 11, véspera de feriado, a Avenida Paulista abriu seus vários espaços culturais para o evento “Corredor Literário na Paulista”. Workshops, sarais, apresentações ‘pocket’ de teatro, debates, palestras, enfim, quase tudo o que se refere à cultura estava lá para ser visto por quem passasse.
Como eu trabalhei nesse dia não pude aproveitar, mas em compensação no feriado… Acordei tarde (eu também sou filha de Deus) e depois de tomar um café da manhã reforçado, me dirigi ao local que seria então o meu “antro de perdição” até sabe lá Deus que hora.
Fui ao Instituto Cervantes, onde a palestrante fez o favor de não comparecer, o que foi ótimo no fim das contas. Conheci uma senhora,a Dona Leontina, muito simpática que “me carregou” para um Workshop sobre blogs e podcats.
Um dos palestrantes, o Diego, trabalha na faculdade onde eu estudo. E olhe só que mundo pequeno, o cara conhece tudo e mais um pouco sobre um assunto pelo qual eu me interesso. Eu o vejo ao menos uma vez por semana na faculdade e nem sabia do interesse dele pelo assunto…
Além dessa, tive outra grata surpresa: encontrei um colega com quem estudei no colegial (olha que faz tempo hein!) e descobri que ele está cursando psicologia, a minha próxima faculdade, também na faculdade onde eu estudo.
Depois desse Workshop eu fui ‘camelar’ pela Paulista e ver os sarais. Adoro ouvir as pessoas falando para os passantes e ver como são corajosos esse artistas anônimos.
Já era noite, mas eu não queria voltar para a província ainda. O que fazer? TEATRO! Para fechar o dia com chave de ouro decidi assistir à peça “A vida sentimental do vampiro”, de Dalton Trevisan, no teatro popular da Fiesp.
Antes de entrar no teatro, e depois de comer um milho verde na embalagem de plástico de hamburger e beber um refri, dei uma passadinha na feira do livro, que foi alocada no subsolo do prédio da Fiesp. E quem eu encontro lá? A Dona Leontina, aquela senhora que me carregou para o Workshop de blogs e afins.
Eu estava me programado para voltar à Paulista no sabadão, mas a Dona Leo me deu uma super dica. No dia seguinte, sábado, seria o penúltimo dia de exibição da mostra “Aleijadinho e Seu Tempo - Fé, Engenho e Arte” no Centro Cultural do Banco do Brasil. Ela me disse que havia visitas monitoradas que eram bem bacanas. O corredor literário estava legal, mas a proposta do estava imperdível.
Fiz tudo isso e ainda havia o sábado e o domingo.
O FERIADO MELHOR APROVEITADO PARTE 2
Sabadão de sol, mini-saia, mochila nas costas e sandália nos pés. Lá vou eu de ônibus para o Centro Cultural Banco do Brasil. Antes de ir dei uma ‘zapeada’ no site e descobri que havia uma peça em cartaz “Ariano”. Pensei: Por que não?
Chegando lá comprei o ingresso da peça e fui apreciar a exposição. Como cheguei atrasada acabei perdendo a monitora, mas fui seguindo um grupo aqui e outro ali e assisti a quase todas as explicações, e o que é melhor, vindas de fontes diferentes.
Entrei no teatro e me espantei com a proximidade de minha cadeira do palco. Geralmente eu fico lá pela segunda ou terceira fileira, mas como não havia lugar…
O cenário da peça reproduz o sertão nordestino. A iluminação usa a luz vermelha para ressaltar a intensidade do clima e levar aos espectadores a sensação do calor que faz agreste. Cercas feitas de madeira e degraus se espalham estratégicamente no palco, garantindo mobilidade aos atores e atrizes, que aliás, deram um show.
Uma hora e meia de poesia, canto, violão, percussão, lenda, magia, textos maravilhosos, regionalismos e encantamento total. E eu estava tão perto dos atores que quando eles gritavam eu podia ver as gotículas de saliva saindo de suas bocas. Como eu já disse, eu admiro tanto essas pessoas que se dão e se expõem em nome da arte…Eu fiquei realmente muito emocionada.
Na peça, Suassuna vive um sonho em que várias de suas criações aparecem. Ariano deseja retornar a sua terra e conta com a ajuda de alguns de seus personagens para isso. A peça mistura sonho e realidade. Algumas informações podem ser encontradas na biografia do autor e outras em seus livros.
Quando o espetáculo terminou, eu desejei que ele continuasse por pelo menos mais duas horas. “Ariano” é uma peça lindíssima do começo ao fim e merece ser prestigiada. Se puder, não perca tempo, vai lá!
Metrô, ônibus e casa.
Chegando lá comprei o ingresso da peça e fui apreciar a exposição. Como cheguei atrasada acabei perdendo a monitora, mas fui seguindo um grupo aqui e outro ali e assisti a quase todas as explicações, e o que é melhor, vindas de fontes diferentes.
Entrei no teatro e me espantei com a proximidade de minha cadeira do palco. Geralmente eu fico lá pela segunda ou terceira fileira, mas como não havia lugar…
O cenário da peça reproduz o sertão nordestino. A iluminação usa a luz vermelha para ressaltar a intensidade do clima e levar aos espectadores a sensação do calor que faz agreste. Cercas feitas de madeira e degraus se espalham estratégicamente no palco, garantindo mobilidade aos atores e atrizes, que aliás, deram um show.
Uma hora e meia de poesia, canto, violão, percussão, lenda, magia, textos maravilhosos, regionalismos e encantamento total. E eu estava tão perto dos atores que quando eles gritavam eu podia ver as gotículas de saliva saindo de suas bocas. Como eu já disse, eu admiro tanto essas pessoas que se dão e se expõem em nome da arte…Eu fiquei realmente muito emocionada.
Na peça, Suassuna vive um sonho em que várias de suas criações aparecem. Ariano deseja retornar a sua terra e conta com a ajuda de alguns de seus personagens para isso. A peça mistura sonho e realidade. Algumas informações podem ser encontradas na biografia do autor e outras em seus livros.
Quando o espetáculo terminou, eu desejei que ele continuasse por pelo menos mais duas horas. “Ariano” é uma peça lindíssima do começo ao fim e merece ser prestigiada. Se puder, não perca tempo, vai lá!
Metrô, ônibus e casa.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
DA FORÇA DA GRANA QUE ERGUE E DESTRÓI COISAS BELAS...PARTE 2
Ao chegar na Avenida Faria Lima, o ônibus já está vazio. Dá para contar nos dedos de uma das mãos quantas pessoas ainda o estão ocupando. Parece até que o povo daquela região não usa esse tipo de transporte.
Tudo é muito limpo, quase todos muito bem vestidos, e acredite, os mendigos são diferentes. Parece outro mundo… Como pode haver tantas diferenças em lugares tão próximos?
Porque a prefeitura não cuida do Centro de São Paulo, lugar onde se encontra a raiz, a essência e a história dos paulistanos?
E porque Pinheiros, que é um centro comercial que parece auto-sustentável, é olhado com tanta atenção?
As próprias empresas que ali se encontram alocadas poderiam dar conta da manutenção do local, como já o fazem, no caso dos canteiros centrais. Mas e do Parque Dom Pedro I e da República, quem cuida?
Tudo é muito limpo, quase todos muito bem vestidos, e acredite, os mendigos são diferentes. Parece outro mundo… Como pode haver tantas diferenças em lugares tão próximos?
Porque a prefeitura não cuida do Centro de São Paulo, lugar onde se encontra a raiz, a essência e a história dos paulistanos?
E porque Pinheiros, que é um centro comercial que parece auto-sustentável, é olhado com tanta atenção?
As próprias empresas que ali se encontram alocadas poderiam dar conta da manutenção do local, como já o fazem, no caso dos canteiros centrais. Mas e do Parque Dom Pedro I e da República, quem cuida?
terça-feira, 9 de outubro de 2007
DA FORÇA DA GRANA QUE ERGUE E DESTRÓI COISAS BELAS...
São 6h20, é hora de sair e pegar o ônibus que roda os 30 km que separam a minha casa do meu estágio. A minha província não dá muitas opções para quem estuda jornalismo, quem escolhe essa profissão e mora no ABC tem que migrar todos os dias para trabalhar.
Eu pego quatro conduções por dia, passo aproximadamente quatro horas dentro de transportes urbanos de segunda à sexta. São 20 horas por semana, 80 horas por mês, 960 horas por ano. É claro eu não posso desperdiçar esse tempo todo só dormindo, sonhando acordada ou ouvindo MP3, mesmo que a vontade seja irresistível. Eu tive que pensar em alguma coisa, e não foi nada difícil… Vou fotografar Sampa.
O primeiro ônibus me leva ao Parque Dom Pedro I, um lugar que guarda a história de São Paulo, mas nem por isso parece merecer alguma atenção especial da Prefeitura. O cheiro de urina e a sujeira por todos os lados fazem o Parque parecer feio e perigoso. Acho que só quem mora nas imediações consegue andar sem sentir medo, mesmo parecendo claro que a maioria dos passantes dali estão como eu se dirigindo a trabalho.
Lá eu pego outro para Pinheiros. Parece que é outra cidade e não outro bairro. O choque já começa no ônibus. Essa é uma das poucas linhas que têm televisores para entreter o passageiro durante a sua viagem. É isso mesmo o que você leu, televisores. Não um, dois.
As pessoas com aspecto de vida sofrida descem do coletivo antes dele chegar na Avenida Paulista. Lá, entra a outra banda da cidade. Pessoas com os tênis da moda, ouvindo Ipods, com apostilas de cursinho e os engravatados e moçinhas de terninho, que não poderiam faltar.
CONTINUA...
Eu pego quatro conduções por dia, passo aproximadamente quatro horas dentro de transportes urbanos de segunda à sexta. São 20 horas por semana, 80 horas por mês, 960 horas por ano. É claro eu não posso desperdiçar esse tempo todo só dormindo, sonhando acordada ou ouvindo MP3, mesmo que a vontade seja irresistível. Eu tive que pensar em alguma coisa, e não foi nada difícil… Vou fotografar Sampa.
O primeiro ônibus me leva ao Parque Dom Pedro I, um lugar que guarda a história de São Paulo, mas nem por isso parece merecer alguma atenção especial da Prefeitura. O cheiro de urina e a sujeira por todos os lados fazem o Parque parecer feio e perigoso. Acho que só quem mora nas imediações consegue andar sem sentir medo, mesmo parecendo claro que a maioria dos passantes dali estão como eu se dirigindo a trabalho.
Lá eu pego outro para Pinheiros. Parece que é outra cidade e não outro bairro. O choque já começa no ônibus. Essa é uma das poucas linhas que têm televisores para entreter o passageiro durante a sua viagem. É isso mesmo o que você leu, televisores. Não um, dois.
As pessoas com aspecto de vida sofrida descem do coletivo antes dele chegar na Avenida Paulista. Lá, entra a outra banda da cidade. Pessoas com os tênis da moda, ouvindo Ipods, com apostilas de cursinho e os engravatados e moçinhas de terninho, que não poderiam faltar.
CONTINUA...
domingo, 7 de outubro de 2007
"TROPA DE ELITE" SALVE, SALVE O CINEMA NACIONAL!!!!
Cada filme nacional lançado comprova mais a competência do nosso cinema. Já assistiu Tropa de Elite? Se não assistiu, O SR (A) É UM FANFARRÃO!!!
Filme dirigido por José Padilha e roterizado por Rodrigo Pimentel, Bráulio Mantovani e pelo próprio José Padilha, Tropa de Elite era um projeto de continuação do polêmico documentário “Ônibus 174” que acabou se transformando em filme.
Estrelado pelo competente e lindo (desculpe)Wagner Moura - como Capitão Nascimento -, Caio Junqueira - como Neto -, e André Ramiro -como André Matias, o longa narra o dia-a-dia de policiais do BOPE - Batalhão de Operações Especiais - , e em especial, a história do Capitão Nascimento.
Filme dirigido por José Padilha e roterizado por Rodrigo Pimentel, Bráulio Mantovani e pelo próprio José Padilha, Tropa de Elite era um projeto de continuação do polêmico documentário “Ônibus 174” que acabou se transformando em filme.
Estrelado pelo competente e lindo (desculpe)Wagner Moura - como Capitão Nascimento -, Caio Junqueira - como Neto -, e André Ramiro -como André Matias, o longa narra o dia-a-dia de policiais do BOPE - Batalhão de Operações Especiais - , e em especial, a história do Capitão Nascimento.
Antes mesmo e estrear, o filme já levantou polêmica vendendo mais de um milhão de cópias piratas nos camelôs do Brasil, o que causou a antecipação da estréia nos cinemas de São Paulo e do Rio para minimizar os prejuízos. Mas a surpresa não foi de todo ruim, já que tal façanha somente acontecia com os blockbusters americanos. Isso prova que os brasileiros estão se ligando mais na sua produção, na sua cultura, mesmo que de forma ilegal…
Outra polêmica é o ângulo da violência apresentada pelos roteiristas, que segue a linha de Cidade de Deus, outro ‘clássicasso’ do cinema brazuca. Esse é o motivo do massacre que os autores estão sofrendo por parte de alguns críticos e acadêmicos (sempre eles).
Para esses especialistas, o filme afirma que a ‘culpa’ pela situação da segurança pública do Rio de Janeiro seria dos jovens de classe média e alta que consomem drogas e alimentam o crime. Para eles esses jovens serão transformados em bodes-expiatórios.
O QUE A LEIGA AQUI ACHA:
Eu, como leiga em cinema que sou, me limito a dar a minha opinião somente como espectadora.
O filme é violento, mas mostra a realidade, que estamos acostumados a ver, mas sobre outra ótica. Tropa de Elite apresenta uma análise sociológica que os veículos de comunicação não fazem a menor questão de abordar, mas que precisa ser discutida.
Quem sustenta o crime são mesmo os consumidores das suas matérias primas, no caso de ‘Tropa’, as de drogas. Como é dito em determinado momento no filme, quantas crianças foram perdidas para ao tráfico para cada cigarro de baseado enrolado nos apartamentos da Zona Sul do Rio?
Tropa de Elite usou as drogas como um exemplo, mas esse bem poderia ser Cds, DVDs e outros produtos piratas. De toda forma, não vai ser nada mal se os playboyzinhos e as patricinhas pensarem um pouco no caminho que aquele baseado fez até chegar nas suas mãos, e quantas crianças e adolescentes intermediaram o caminho da droga do morro até a sua casa ou balada…
Isso se extende a todos que consomem produtos pirateados ou ilegais. Putz, estou me sentindo culpada, há alguns Cds aqui…
TROPA DE ELITE,
OSSO DURO E ROER,
PEGA UM PEGA GERAL
E TAMBÉM VAI PEGAR VOCÊ
Outra polêmica é o ângulo da violência apresentada pelos roteiristas, que segue a linha de Cidade de Deus, outro ‘clássicasso’ do cinema brazuca. Esse é o motivo do massacre que os autores estão sofrendo por parte de alguns críticos e acadêmicos (sempre eles).
Para esses especialistas, o filme afirma que a ‘culpa’ pela situação da segurança pública do Rio de Janeiro seria dos jovens de classe média e alta que consomem drogas e alimentam o crime. Para eles esses jovens serão transformados em bodes-expiatórios.
O QUE A LEIGA AQUI ACHA:
Eu, como leiga em cinema que sou, me limito a dar a minha opinião somente como espectadora.
O filme é violento, mas mostra a realidade, que estamos acostumados a ver, mas sobre outra ótica. Tropa de Elite apresenta uma análise sociológica que os veículos de comunicação não fazem a menor questão de abordar, mas que precisa ser discutida.
Quem sustenta o crime são mesmo os consumidores das suas matérias primas, no caso de ‘Tropa’, as de drogas. Como é dito em determinado momento no filme, quantas crianças foram perdidas para ao tráfico para cada cigarro de baseado enrolado nos apartamentos da Zona Sul do Rio?
Tropa de Elite usou as drogas como um exemplo, mas esse bem poderia ser Cds, DVDs e outros produtos piratas. De toda forma, não vai ser nada mal se os playboyzinhos e as patricinhas pensarem um pouco no caminho que aquele baseado fez até chegar nas suas mãos, e quantas crianças e adolescentes intermediaram o caminho da droga do morro até a sua casa ou balada…
Isso se extende a todos que consomem produtos pirateados ou ilegais. Putz, estou me sentindo culpada, há alguns Cds aqui…
TROPA DE ELITE,
OSSO DURO E ROER,
PEGA UM PEGA GERAL
E TAMBÉM VAI PEGAR VOCÊ
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